Desc: Supra Natura: Dirigido por Seth Morley. Com Dem, Alessandra Di Stefano, Giovanna Lucchini. Um ano de história italiana contada pela Mãe Natureza. O sopro diário de vida do homem mutante, a luta interna e as forças opostas das raízes e das asas. A natureza fala e impõe a sua estética purificadora. Uma vingança animista e pagã, uma declaração artística de religiosidade. Uma linguagem narrativa inédita, uma história com muitas vozes, a arte do cinema para nos lembrar que a palavra não é a linguagem mais trivial que temos. Um filme que ensina a usar as mãos, os olhos, os ouvidos e o coração. Saia do escritório e do metrô e procure esse filme. Você ficará com narinas molhadas, pescoço alongado e orelhas esticadas. É uma experiência única para os seus sentidos. Alberto Ridge Rigettini O protagonista nos conduz por sua jornada espiritual, apontando as grandes contradições do homem moderno, percorrendo um caminho exemplar que o leva de volta ao básico. O filme aborda a relação entre o Homem e a Natureza: o seu estranhamento, a crise existencial e a consequente alienação. Através de temas como a morte, a vida e o fascínio magnético dos sonhos, somos conduzidos a outra dimensão, onde a realidade e os sonhos se misturam, derrubando a visão quotidiana da vida. Aqui os sinais e símbolos da natureza recuperam voz e significado, desencadeando no espectador uma montanha-russa emocional multissensorial, que gira em torno do próprio ciclo da natureza: Nascimento, Morte, Renascimento. Testemunhamos o renascimento do homem moderno através do sacrifício do seu lado mais doente. Cinzia Puggioni Talvez eu fosse um peixe sob um sol anterior, uma dessas pedras polidas pela água, ou um galho que se curva e mergulha os dedos no riacho. Não há outra explicação se fico perdido por horas vendo e ouvindo riachos, mares e árvores. Alberto Ridge Rigettini